9 de fevereiro de 2007

“Solteiros” grupo de risco??

Neste país ser Solteiro é praticamente o mesmo que ter a Gripe das Aves, veja-se o acto de Dar Sangue. Um acto voluntário e altruísta (na maior parte das ocasiões) em que damos um pouco de nós para poder ajudar alguém. Para questões burocráticas e práticas claro fazem-nos as perguntas normais como “quantos anos tem? tem alguma doença infecciosa? Já deu sangue alguma vez?” e depois a pergunta fatal “è casado(a)?” (reparem...nem sequer se põe a hipótese de ser Solteiro). Este dialogo que vos relato aconteceu a uma amiga minha, (que à questão fatal muito provavelmente deu a resposta errada, como se isso fosse possivel) “não, sou solteira”, ao qual a enfermeira reagiu com ar esbugalhado, preocupado (que talvez se explica pelo facto de ela ser uma mulher bonita e jeitosa na casa dos 30 anos...mas isso dava para outro post), e pergunta “e tem tido muitos parceiros sexuais nos últimos meses?”. Primeiro, “parceiros sexuais” que é isto? uma espécie animal em vias de extinção? e segundo “nos últimos meses”?, assumindo que a pessoa está solteira há meses quiçá mesmo anos! De facto o topete da senhora! Gostaria que alguém explicasse a esta senhora e ás pessoas que criam estas regras que: as pessoas que são casadas podem [também] não ter apenas um parceiro e aliás podem mesmo ter um Marido ou uma Esposa e além desse(a) vários “parceiros sexuais”, mas só pelo facto de assinarem um papel e terem uma argola no dedo tipo identificação de pombo faz deles uma classe completamente diferente já não estão incluídos nos Grupos de Risco?! Enfim haja pachorra!

8 de fevereiro de 2007

Vamos dar voz também aos homens...

Conversa com um grande amigo, a propósito de homens, relações, mulheres "amor em tempos de cólera"... pode ser que dê algumas respostas a quem precisa. Ou não.

NL.: Noir_Lulu, Eu
MF.: Male Friend. O meu grande amigo, obrigada lindo!

NL.: Como vêm os homens de mais de 30 uma mulher?
MF.: Basicamente continuamos a pensar como os de 15 os de 20 e os de 25 etc....e por aí adiante.
Isso não tem a ver directamente com o facto de seres homem ou não. Os instintos estão sempre lá e à flor da pele. Trata-se de os conseguires controlar, trata-se de saber se estás bem acompanhado, se não tens oportunidade (isso muitas vezes é que estraga tudo) e de estares mentalmente disponível para determinado tipo de mulher.
As mulheres como tu requerem um tipo de pré-disposição que não é muito habitual. Outro tipo de mulheres, tipo flausina, não é preciso pré-disposiçaõ nenhuma. É so quereres...

NL.: pré-disposição que não é muito habitual?
MF: A maior parte dos homens quando está ao ataque não quer ninguém que d~e muita luta, certo? É só para curtir uns tempos.
é este tipo de pré-disposição.
Mas nós somos muito básicos - ATENÇÃO!
Desde que tenhamos copos, amigos, umas gaijas, futebol ou outro desporto qq, está tudo bem.

NL.: Bem me parecia...
MF.: De resto as coisas são dispensáveis para nós.

NL.: e que porque consideram que ter (a certa altura) uma mulher é importante?...se é que sequer pensam nisso
MF.: Isso, normalmente, não é uma coisa premeditada. Aparece naturalmente. quano vais à caça, não!
Apaixonares-te por alguém surge naturalmente, certo?
NL.: Certo
MF.: Normalmente os homens pensam assim:
Hey que gaja boa! Saltava-lhe em cima!
Quando não dizemos nada aos amigos e nos metemos com ela é pq normalmente lhe achamos piada

NL.: gostei dessa teoria...do não dizer aos amigos (risos)
mas essa tendência do tipo a fazer-se à tipa não está cada vez mais a perder-se?

MF.: Talvez...mas vai-se diluindo um bocado por que vocês também atacam!
NL.: e isso é mau?
MF. :É giro, toda a gente gosta de se sentir desejada, certo?


NL.: claro faz sentido
e achas q uma mulher deve dizer verdadeiramente aquilo que sente, ou de facto deves ter aqueles jogos idiotas do agora não falo agora não ligo, blá blá?
MF.: Sem exageros são interessantes. O que é fácil perde o interesse e o que é demasiado difícil torna-se aborrecido. É preciso conhecer as pessoas e perceber a melhor maneira de "jogar" com elas.
Interessantes e não interessantes.

NL.: Só isso?
MF.: Sim it's all that matters.

NL.: Então o q é para ti uma mulher interessante?
MF.: O "certo je ne sais quoi" faz toda a diferença!
Tu

NL.: obrigada (a corar)
MF.: Sim, mas não compliques as coisas isso é o mal das mulheres interessantes


NL.: E quando é o momento que devemos desistir de alguém?
MF.: Não há uma fórmula para isso, infelizmente...
Mas quando não nos sentimos desejados, respeitados, etc..é altura de ir!
A luta é boa, mas tem limites.

NL.: Percebo-te.
MF.: Porquê complicar?
Ou se quer ou não se quer.
Sim...
NL.: Tens toda a razão. Beijos. Brigados
MF: Acho que já respondi!
NL.: sim
MF.: Ou então quando encontras outra pessoa.
NL.: Pois essa tb é smp uma hipótese viável (risos)
MF.: Parece muito frio dizer isto, mas é o que muitas vezes acontece. Sem escândalos nem nada do género. Acontece.
Beijocas

NL.: Claro q n. è a vida. Faz parte dela.
fica bem

MF.: Por isso é as relações devem ser sempre interessantes com pessoas interessantes e interessadas.
NL.: Parece-me uma boa máxima
MF.: Depois mando -te a conta
NL.: Ok!!!

7 de fevereiro de 2007

Mais uma dica, desta feita de um amigo!...ai assim vou ficar um cadito confusa :S hihihi


Uma letra enviada por uma amiga, para colocar neste blog.

beijos grandes linda!!! e Gracias pela dica ;)


Kelis - Trick Me

Wooo
This is It Yeah
Wooo
Said I've paid my dues all that i've done
And I showed you that I love you more than once
Theres nothing left there to decide
Said you might trick me once
I won't let you trick me twice
Freedom to us has alwayz been a trick
Freedom to u has alwayz been who ever landed on your
dick
Seen it in you one too many times
Said you might trick me once
I won't let you trick me twice no
Might trick me once
I won't let you trick me twice
Might trick me once
I won't let you trick me twice no
Might trick me once
I won't let you trick me twice
No I won't let you trick me twice
Those days are old and overdone
And it's only cause i'm not with you that you make me
number one
Though I may love you
It hurts me deep inside Oh
Now you no longer have to hide
I used to be down with the late night hit
Started gettin' heavy when I really wasn't ready
Used my past to get in my mind
So I fell for your lies like all the time
I thought you were the shit to be playin around
Call the police theres a mad girl in town
Could'nt get even here without a sound
It's not how I wanna get down Yeah (You)
Might trick me once
I won't let you trick me twice
Might trick me once
I won't let you trick me twice no
Might trick me once
I won't let you trick me twice
No I won't let you trick me twice
No I won't let you trick me twice
And I've paid my dues all that i've done
And I showed you that I love you more than once
Theres nothing left there to decide
Ooh Trick me I won't let you trick me twice
You might trick me once
I won't let me trick you twice
You might trick me once
No I won't let me trick you twice no
You might trick me once
No I won't let me trick you twice
Woooo
Peace
Woooo
Woooo
Woooo

6 de fevereiro de 2007

E agora uma coisita para animar!

The Long Blondes, uma revelação e uma vocalista cheia de pica! Enjoy!!!

5 de fevereiro de 2007

Conhecer um homem é como um episódio do STAR TREK!


Se pensarmos bem, conseguimos rapidamente notar as semelhanças. Ora vejamos: uma nave espacial em território desconhecido, comandada por um corajoso e dedicado capitão (que até tem o seu próprio diário que faz questão de partilhar com todo o universo na verdadeira ascensão do termo), viagens sempre à conquista de territórios desconhecidos, e uma tripulação mais ou menos coesa e eficaz - assim se apresenta em poucas linhas e desculpem-me os Trekies deste mundo fora, esta série. Agora se a tentarmos espelhar na vida real, num processo de conquista de um homem. Uma nave espacial - uma mulher, em território desconhecido, igual portanto. Comandada pelo capitão que no caso da mulher ou é amor ou é pura libido (deixo isso ao critério de cada uma, visto ambas serem hipóteses perfeitamente aceitáveis), o diário do capitão também poderá dar azo a tecer algumas considerações, pois todas sabemos que uma vez por outra deixamos alguma coisa que por acaso era suposto ninguém [alguém] ler...mas adiante. O explorar de um planeta desconhecido - o homem, esse ser alienígena. A incerteza ao entrar no seu planeta e tentar perceber as suas intenções, igual em ambos os casos, STAR TREK e MULHER. E depois a tentativa de estabelecer contacto, para o qual se destaca uma equipa de especialistas ao planeta. Que no caso do Capt. Kirk eram tradutores, médico, psíquicos, enfim uma parafernália de pessoal cheio de poderes extra hiper mega ri-fixes. No caso da mulher serão eles a inteligência, os lindos olhos, um corpo escultural, uma conversa agradável, enfim as tretas do costume. O pior é que no nosso caso não existe um SPOCK para nos salvar com a sua capacidade poliglota e os seus conhecimentos de TODAS as culturas alienígenas. No nosso caso existe apenas a sorte, alguma sorte, pouca sorte ou a desgraça total. Pois poderemos ter sorte e encontrar um alienígena...(digo homem), interessante, carinhoso, simpático, um super-herói portanto...ou um estupor que simplesmente pela nossa pinta decida que hoje é um bom dia como outro qualquer para nos espezinhar, ou tentando não ser radical, encontrar um homem simplesmente que nos respeite e nos aceite como somos, enfim para concluir a vida é um Universo de possibilidades, apenas teremos que saber explorar novos planetas com as tácticas e a cautela devida, mas para nossa infelicidade se correr mal e perdermos a batalha contra o alienígena nada amigável, nunca poderemos proferir as palavras mágicas "Beam me up Scotty" e teletransportar-nos dali para fora.
P.S.: para quem não sabe o actor asiático da série original (na imagem) é hoje um ícone para os gays de todo o mundo assumindo a sua homossexualidade publicamente de modo a tentar diminuir a ignorância e a xenofobia nos EUA sobre esta questão. Ah ganda Homem!

Isto tá a precisar de alguma alma...

E Aprendemos

Após um tempo,
Aprendemos a diferença subtil
Entre segurar uma mão
E acorrentar uma alma,
E aprendemos
Que o amor não significa deitar-se
E uma companhia não significa segurança
E começamos a aprender...
Que os beijos não são contratos
E os presentes não são promessas
E começamos a aceitar as derrotas
De cabeca levantada e os olhos abertos
Aprendemos a construir
Todos os seus caminhos de hoje,
Porque a terra amanhã
É demasiado incerta para planos...
E os futuros têm um forma de ficarem
Pela metade.
E depois de um tempo
Aprendemos que se for demasiado,
Até um calorzinho do sol queima.
Assim plantamos nosso próprio jardim
E decoramos nossa própria alma,
Em vez de esperarmos que alguém nos traga flores.
E aprendemos que realmente podemos aguentar,
Que somos realmente fortes,
Que valemos realmente a pena,
E aprendemos e aprendemos...
E em cada dia aprendemos.


Copyright ©Jorge Luis Borges
Trad. para Português de Luís Eusébio