12 de abril de 2007

A canção do bandido ou a balela de quem não quer dormir sozinho?

Eis a questão!
Já me devem conhecer o suficiente por aquilo que escrevo neste blogue, para saberem obviamente qual a minha resposta: a segunda hipótese, pois claro.

Não existe um pingo de sinceridade nas palavras de um homem, ou pelo menos que seja gratuita, tudo tem que ter um objectivo meticulosamente engendrado, e normalmente esse objectivo implica horizontalidade, ou em casos mais imaginativos outras posturas. Mas infelizmente nem isso. Os homens já não tem imaginação são um poço de vulgaridade, na sua grande maioria. Uns autênticos S. Francisco de Assis...não passam de missionários, if you know what i mean.

Bem mas divagações posturais à parte. Os homens estão não só com falta de imaginação neste campo, como também na retórica. Perderam o charme para a vulgaridade. Já não existem homens que leiam pelo menos, já nem digo um livro, mas quem sabe um jornal, (que até já são gratuitos)! numa tentaiva de mera aculturação, antes de tentarem ter uma conversa com uma mulher, subestimando assim de certa forma a inteligência da pessoa em questão falando sobre temas tão fluentes e interessantes como futebol, futebol, futebol, ou talvez o tempo.

Que é feito de coisas como falar de arte? discutir poesia? Fazer a corte antes de poder mexer? Pois já era! Agora manda-se umas “notas” canta-se a canção do bandido e espera-se que a pobre moribunda caía. E no fim de conseguir o saque: “obrigadinha por tudo e até sempre que vou cantar para outros coliseus”.

Aqui vos deixo a verdadeira canção do bandido,
EL MARIACHI, António Banderas:





E a versão mais recente do mesmo tipo de música mas mais sofisticada e à portuga,
EXPENSIVE SOUL, 13 Mulheres:


comentários para quê?