Acredito que sim, ou então tem alguma coisa escrita na testa só visível a homens estafermos. Acho que as mulheres solteiras devem criar alguma aura á sua volta que é invisível a elas mesmas, mas que atrai os homens á sua volta.
O assédio começa logo de manhã, a caminho do metro, um rockabilly passa por mim e manda esta boca indescritivelmente idiota, “és uma caixinha de surpresas, tirava o papel todo de embrulho” e eu com uma vontade de o esmurrar, pois apesar da hora a minha irritação não diminui. Dou mais três passos e dirigi-me para a passadeira, e ouço o famoso “óooo boa”, a minha fúria aumenta substancialmente, acho mesmo que cheguei a deixar sair por entredentes, “vai para o diabo que te carregue”.
Estou já no metro, obviamente de phones. As manhãs são muito complicadas para conseguir assimilar-me a mim mesma quanto mais ouvir outros à minha volta. Qual não é o meu espanto quando me apercebo que praticamente da outra ponta da carruagem há um tipo a olhar para mim e a sorrir com aquele ar de que “pá é cedo mas já tou com fome”, digamos simplesmente que a minha capacidade de raciocino perdeu-se para dar lugar a uma raiva cega e mergulhei simplesmente os olhos no jornal e pensei que durante os próximos minutos que durar a viagem não os irei tirar.
E isto é apenas numa manhã, digamos que chego ao final do dia com vontade de dizimar a raça masculina com tamanha falta de bom senso e de originalidade e tão estupidificantes meteduras de pata.
Será mesmo que somos nós? Libertamos alguma hormona? Alguma luz? Algum sinal, que faça os homens pensar que estamos “disponíveis para aturar os seus tristes piropos?” ou serão eles mesmos que são mentalmente pouco desenvolvidos e têm que assediar, tudo o que mexe, tem duas mamas e menos de 60 kgs e mais de 1,49m.
O assédio começa logo de manhã, a caminho do metro, um rockabilly passa por mim e manda esta boca indescritivelmente idiota, “és uma caixinha de surpresas, tirava o papel todo de embrulho” e eu com uma vontade de o esmurrar, pois apesar da hora a minha irritação não diminui. Dou mais três passos e dirigi-me para a passadeira, e ouço o famoso “óooo boa”, a minha fúria aumenta substancialmente, acho mesmo que cheguei a deixar sair por entredentes, “vai para o diabo que te carregue”.
Estou já no metro, obviamente de phones. As manhãs são muito complicadas para conseguir assimilar-me a mim mesma quanto mais ouvir outros à minha volta. Qual não é o meu espanto quando me apercebo que praticamente da outra ponta da carruagem há um tipo a olhar para mim e a sorrir com aquele ar de que “pá é cedo mas já tou com fome”, digamos simplesmente que a minha capacidade de raciocino perdeu-se para dar lugar a uma raiva cega e mergulhei simplesmente os olhos no jornal e pensei que durante os próximos minutos que durar a viagem não os irei tirar.
E isto é apenas numa manhã, digamos que chego ao final do dia com vontade de dizimar a raça masculina com tamanha falta de bom senso e de originalidade e tão estupidificantes meteduras de pata.
Será mesmo que somos nós? Libertamos alguma hormona? Alguma luz? Algum sinal, que faça os homens pensar que estamos “disponíveis para aturar os seus tristes piropos?” ou serão eles mesmos que são mentalmente pouco desenvolvidos e têm que assediar, tudo o que mexe, tem duas mamas e menos de 60 kgs e mais de 1,49m.