9 de julho de 2007

Probabilidades...

Qual a probabilidade de?

De pisar uma casca de banana: GRANDE

De cair e partir uma perna: MÉDIA

De perder o autocarro: GRANDE

De um gajo das Obras ver passar uma mulher e não largar uma qualquer brutidade como por exemplo “AHHHH papava-te toda”: NENHUMA

De ir na rua, em Lisboa e ver o Brad Pitt: NENHUMA (sim, eu se fosse a Angelina Jolie também não o deixava sair de casa, aliás amarrava-o á cama mesmo...)

De um homem aparentemente interessante abrir a boca e não dizer uma parvoíce como “Já viste os Transformers?” – MÈDIA

De um homem não ter pancada por lésbicas: NENHUMA

Do Cristiano Ronaldo não mudar de namorada três vezes no próximo mês: NENHUMA (tendo em conta que é Agosto, o calor aperta...há pouca roupa, o rapaz é novinho, tem muita energia, percebe-se enfim, não poder ser só fazer o gosto aos pés...)

De ter que explicar a um gajo o que é o SPM: GRANDE

De encontrar um gajo, inteligente, bonito e que valha a pena: NENHUMA multiplicada ao infinito!!!!

Já não há homens Desar[amantes]

desarmante
adjectivo 2 géneros
1. que desarma;
2. convincente;
3. enternecedor;
(De desarmar+-ante)

fonte: Infopedia.


É tristemente realidade, tudo hoje é muito fácil, muito rápido muito passageiro e acima de tudo sem significado, chega a um ponto que quase nem é preciso perguntar o nome.

As relações são pontos de passagem para novas relações e os homens sabem que em qualquer outra esquina há outra relação à sua espera, sem grandes demoras nem esforços.

Assim o Homem, convincente, enternecedor, que desarma, não existe mais. O Homem que conquistava, procurava mostrar o quanto podia precisar de alguém, que se esforçava, que comprava flores, fazia serenatas, corria atrás, que se entregava, morreu.

Hoje há gajos que vão aquele sitio, naquelas noites, que se inscrevem em sites e se publicitam, que respondem a anúncios, porque sabem que irão ter uma resposta, qualquer uma desde que positiva.

Que é feito do arrebatamento? Do prazer da luta antes da conquista? Daquele sabor de vitória? Da luxúria de uma paixão contida? Da verdadeira vontade de alguém e não só de um corpo, de umas formas sem nome, nacionalidade, livro preferido, cheiro?

Estamos no tempo de relações assépticas, de falsas paixões, de quartos improvisados, de encontros rápidos e sem significado e de Homens que já não são Homens, são bestas, sem clemência nem respeito pelas presas.

Caríssimas e se por acaso encontrarem um destes Homens que ainda são desarmantes, COLOQUEM-NOS EM FORMOL, e clonem para venda a outras!!! É o negocio do século!