26 de abril de 2007

Leónidas e sus muchachos, 300 Espartanos como já não se fazem


Mulheres deste país, se ainda não tiveram oportunidade de ir ver o filme 300, por favor arranjem umas horas das vossas agendas para poderem deleitar-se com esta obra-prima do casting masculino jamais exibida em película (mas para não ser injusta, o casting feminino apesar de escasso é de facto também muito favorável).

Não há decepção possível com o Rei Leónidas e sus muchachos. Eu pessoalmente não me encantei com o rei, mas sim com um dos guerreiros, “Astinos”, que enfim, o rapaz era…um bom…guerreiro, destilava saúde.

São mais de duas horas de puro deleite, há espartanos para todos os gostos. E melhor, são 300 homens que vão para a batalha com a farda mais reduzida de todos os tempos e com o corpo mais escultural e depilado jamais visto, e a juntar a isto tudo NÂO são gays, ao contrário do que dizem certas vozes dissonantes.

A única baixa a lamentar nesta película é a tamanha maldade que fizeram a Rodrigo Santoro, um óptimo espécime da raça masculina que está a roçar o bizarro, mas que mesmo assim debaixo de tanta maquilhagem, se consegue vislumbrar, o sorriso e os olhos brilhantes.

E como se todo esta volúpia, alguém no portal sobre cinema do sapo, esqueceu-se de colocar um acento num local estratégico, e a batalha onde se defrontam Espartanos e Persas, ganhou uma nova designação a batalha de TERMOPILAS, quando deveria chamar-se Termópilas.

Ora, isto é motivo para o tecer de mil e uma elações e outro tipo de comentários jocosos, relacionados com a potência dos Espartanos em termos da sua masculinidade, bem como a imaginação poderia voar ainda mais alto e tentar adivinhar o que passava pela cabeça do(a) copy do texto do portal do Sapo ao renomear a batalha.

Acredito que muito provavelmente o texto tenha sido realizado depois de ver o filme, porque é inevitável não ter pensamentos pecaminosos depois de tamanha descarga de adrenalina, misturada com tão baixo nível de roupa em tais corpos trabalhados, depilados e oleados.

É caso para dizer que saímos de lá com a alma lavada, apesar depois da triste injecção de realidade que nos espera ao sair do cinema....já não se fazem Espartanos como dantes.


ASTINOS
Tom Wisdom





XERXES
Rodrigo Santoro


23 de abril de 2007

A importância da roupa interior







Homens de Portugal, da Europa e do mundo...roupa interior é um adereço de extrema importância! Poupem-nos da cueca azul, cinzenta, semi larga, do boxer em que quase consegue dar uma volta sobre vocês mesmos, que mais parece um pano da cozinha, e pior!!! dos boxers com bonecos! Quem inventou semelhante estupidez??!!!

Como é possível alguém ficar excitado a um olhar para um gajo com uma imagem do Duffy Duck mesmo ao lado do centro da sua masculinidade sem pensar: mas que raios faz ali o pato??? E mais, que faço eu com este gajo!

É difícil não perder o interesse num tipo que quando tira a roupa nos oferece uma imagem dantesca, com uma roupa interior composta por um par de ceroilas cheia de borboto, que a mãe lhe ofereceu, porque este inverno está muito frio, SOCORRO!

Mas eu vou abster-me de tecer qualquer teoria sobre a influencia maternal na escolha da roupa interior dos homens deste pais, porque tenho a certeza que a maioria da mesma é comprada pela santa mãezinha desde que o rebento em questão nasceu, até ao momento que se encontra à minha frente com uns boxers amarelos com ursinhos com um ar tão feliz que só podem estar pedrados.

Caros, roupa interior sexy, shorts justos, cores discretas, ou melhor, nada. Como a vossa santa mãezinha vos trouxe ao mundo, que por alguma coisa esteve mais de 10 horas em trabalho de parto, para agora vocês enfrentarem a vossa missão na vida, satisfazer outra mulher.

Homem pé de chinelo



Não, não se trata de um caso de pobreza de um tipo desafortunado, mas sim de um dos maiores atentados à elegância e charme masculinos.

Há pior coisa que um homem de chinelos? Sim! Dois, sentados no Metro às 9h e gays.
Onde já se viu?! Além das óbvias consequências em termos de contagio de doenças, que nem ouso lembrar, que podem causar um par de pés ao leu, em pleno transporte público, existe o fulcral da questão: o horror!!!

Como é possível aquele par de energúmenos achar que aquilo é elegante, bonito, atraente?! Talvez seja algum fetiche gay que desconheço. Mas normalmente um fetiche está associado a alguma forma de elegância, provocação, e pés ao léu a mim a única coisa que me provoca é de facto, repugnância.

Pior que um homem de chinelos, só um homem com chinelos e meias turcas brancas com a boa da raquete estampada...desespero...

È claro que não tenho a veleidade de achar que um homem irá para a praia de Ténis ou de Botas de montanhismo, essa será a única situação em que se justifica a utilização de tal adereço, os chinelos.

Na praia, nomeadamente se estivermos a falar de um surfista, actividade que na sua maioria justifica este tipo de atitudes arrojadas no campo da elegância masculina, devido aos normais atributos deste espécime ligado á vida marinha, justifica com toda a legitimidade da utilização desta peça, aliás quem não ouvi aquela velha maxima?! “if you want to feel the waves f%&$ck with the surfist”, querem um especime que mereça mais que isto a utilização de chinelos??