De facto o romantismo deste pais, desta nova geração, destes homens [e destas mulheres] está pela hora da morte. O que não é de todo mau, porque também não sou propriamente fã de mariquices, mas também não é preciso serem tão brutos santo deus!
Eu ainda sou do tempo em que os casais tinham sempre “uma música” que era aquela que sabiam que ao ouvir, era como se fosse sua, definia a forma como se sentiam, e demonstrava a ambos que tinham uma ligação e que até era bonita, mesmo que fosse a música de mais milhares de pessoas pelo mundo fora, era como se fosse só sua.
Havia músicas que eram ex-libris destas manifestações amorosas: “This one goes out to the one I love” dos REM, “Amor I Love you” da Marisa Monte, o “Linger” dos Cranberries, o “Black” dos Pearl Jam, ou o “november rain” dos Gun’s and Roses (e vou abserter-me de comentar o grau de foleirada de algumas das melodias aqui mencionadas).
Todas elas têm duas coisas em comum: falam de amor, mas são amargas, mesmo tristes, o que só demonstra uma coisa, que de facto o amor é bonito, tocante mas muito amargo.
Pois estas musicas tinham dois propósitos: deixar-nos com aquelas borboletas no estômago enquanto ao som delas tínhamos um sorriso estúpido no canto dos lábios enquanto nos recordávamos daquela pessoa e eram as musicas que ouvíamos quando queríamos libertar a tristeza, e a mágoa que essa pessoa nos tinha causado e chorávamos ao som das mesmas músicas que nos faziam sorrir, estranho não?
Hoje em dia, já não há canções de amor, não há poemas em comum, não há ligação. No máximo partilha-se a bebida, gostam-se dos mesmos filmes, mas pouco mais que isso.
Mas como me defino como uma pessoa contra corrente, e acredito que ainda é possível encontrar pessoas que não estão vazias por dentro, aqui vos deixo um teste, duas músicas e dois poemas, ouçam e leiam e vejam se vos lembra alguém e se vos deixa um sorriso estúpido no canto dos lábios e caso vos façam ficar tristes, tenham certeza de uma coisa, é porque essa pessoa não valia a pena!
Eu ainda sou do tempo em que os casais tinham sempre “uma música” que era aquela que sabiam que ao ouvir, era como se fosse sua, definia a forma como se sentiam, e demonstrava a ambos que tinham uma ligação e que até era bonita, mesmo que fosse a música de mais milhares de pessoas pelo mundo fora, era como se fosse só sua.
Havia músicas que eram ex-libris destas manifestações amorosas: “This one goes out to the one I love” dos REM, “Amor I Love you” da Marisa Monte, o “Linger” dos Cranberries, o “Black” dos Pearl Jam, ou o “november rain” dos Gun’s and Roses (e vou abserter-me de comentar o grau de foleirada de algumas das melodias aqui mencionadas).
Todas elas têm duas coisas em comum: falam de amor, mas são amargas, mesmo tristes, o que só demonstra uma coisa, que de facto o amor é bonito, tocante mas muito amargo.
Pois estas musicas tinham dois propósitos: deixar-nos com aquelas borboletas no estômago enquanto ao som delas tínhamos um sorriso estúpido no canto dos lábios enquanto nos recordávamos daquela pessoa e eram as musicas que ouvíamos quando queríamos libertar a tristeza, e a mágoa que essa pessoa nos tinha causado e chorávamos ao som das mesmas músicas que nos faziam sorrir, estranho não?
Hoje em dia, já não há canções de amor, não há poemas em comum, não há ligação. No máximo partilha-se a bebida, gostam-se dos mesmos filmes, mas pouco mais que isso.
Mas como me defino como uma pessoa contra corrente, e acredito que ainda é possível encontrar pessoas que não estão vazias por dentro, aqui vos deixo um teste, duas músicas e dois poemas, ouçam e leiam e vejam se vos lembra alguém e se vos deixa um sorriso estúpido no canto dos lábios e caso vos façam ficar tristes, tenham certeza de uma coisa, é porque essa pessoa não valia a pena!
Boa Sorte! Sejam Felizes!!!
MUSICA 1.
MUSICA 2.
POEMA 1.
É assim que te quero, amor,assim, amor, é que eu gosto de ti,
MUSICA 1.
MUSICA 2.
POEMA 1.
É assim que te quero, amor,assim, amor, é que eu gosto de ti,
tal como te vestes e como arranjas os cabelos
e como a tua boca sorri,ágil como a água da fonte sobre as pedras puras,
é assim que te quero, amada,
Ao pão não peço que me ensine,mas antes que não me faltem cada dia que passa.
Da luz nada sei, nem donde vem nem para onde vai,apenas quero que a luz alumie,
e também não peço à noite explicações,espero-a e envolve-me,
e assim tu pão e luz e sombra és.
Chegastes à minha vida com o que trazias,
feita de luz e pão e sombra, eu te esperava,e é assim que preciso de ti,
assim que te amo,e os que amanhã quiserem ouvir o que não lhes direi,
que o leiam aqui e retrocedam hoje porque é cedo para tais argumentos.
Amanhã dar-lhes-emos apenas uma folha da árvore do nosso amor,
uma folha que há-de cair sobre a terra
como se a tivessem produzido os nossos lábios,
como um beijo caído das nossas alturas invencíveis
para mostrar o fogo e a ternurade um amor verdadeiro.
Pablo Neruda
POEMA 2.
Não posso adiar o amor para outro século
Pablo Neruda
POEMA 2.
Não posso adiar o amor para outro século
não posso ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite
e arda sob as montanhas cinzentas e montanhas cinzentas.
Não posso adiar este braço que é uma arma de dois gumes amor e ódio.
Não posso adiar ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore não posso adiar para outro século a minha vida nem o meu amor nem o meu grito de libertação.
Não posso adiar o coração.
António Ramos Rosa
António Ramos Rosa
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