27 de fevereiro de 2007

Uma notícia enviada por uma amiga.

Há de facto personagens complexos na literatura nacional, vejamos por exemplo Simão de "Os Maias", mas de facto este lançamento supera tudo, um tipo que escreve um livro cujo protagonista é o pénis, nas suas mais ínfimas variâncias, problemas, questões e dúvidas existenciais, do orgão em si e do apêndice que o segura...o homem.

Tomo a liberdade de chamar especial atenção para a primeira escolha de palavras do jornalista do Diário Digital: «O pénis anda a dar dores de cabeça a muitos homens portugueses (...)», só isto dava para um novo post...

Já o nome do livro «O pénis - da masculinidade ao órgão masculino», também daria origem a mil e uma ilações...mas vou abster-me de tecer comentários pelo bem da minha própria sanidade feminina.
E finalmente destaco a expressão utilizada pelo autor para classificar o pénis como «um dos mais aperfeiçoados órgãos copuladores da natureza», sim porque de facto o coração, os rins ou até mesmo os pulmões perto deste orgão são meros adereços. Enfim haja paciência!!!
Sexólogo Nuno Monteiro Pereira lança livro sobre o pénis
(in Diário Digital)
O pénis anda a dar dores de cabeça a muitos homens portugueses, insatisfeitos com o tamanho do seu órgão sexual, mas nem sempre por este ser demasiado pequeno, pois também há quem se queixe de o ter grande demais.

O falo, principalmente o português, é a personagem principal do livro do sexólogo Nuno Monteiro Pereira «O pénis - da masculinidade ao órgão masculino», acabado de lançar pela editora Lidel, com o qual o leitor fica a conhecer vários estudos sobre a identidade, o culto e as características deste órgão.

Trata-se de investigações que revelam, por exemplo, como andam insatisfeitos alguns homens portugueses com o tamanho do seu órgão sexual, mesmo que em algumas situações não existam razões (tamanhos) que o justifiquem.

Outras há que as legitimam e exigem mesmo intervenções, do foro médico e psicológico.
Nuno Monteiro Pereira sintetiza nesta obra a investigação realizada sobre a dimensão peniana do homem português, concluindo que o comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto.

Medidas que não ficam por aqui, pois nem todos os pénis portugueses se revelam iguais, ou não fosse este «um dos mais aperfeiçoados órgãos copuladores da natureza», conforme lembra o autor.

Na sua pesquisa, Nuno Monteiro Pereira confirmou o mito popular que atribui um pénis maior aos homens de raça negra, já que estes possuem, em média, um falo com 11,90 centímetros, em flacidez, e 17,64 centímetros em estiramento (alongado).

Pelo contrário, o especialista deitou por terra «o mito popular de que os homens mais baixos possuiriam um pénis maior», pois os mais baixos contam com menos centímetros (também no falo) do que os altos, da mesma forma que os mais gordos «possuem uma dimensão peniana inferior aos homens mais magros».

Os pénis têm, contudo, muitos mais tamanhos e feitios. Há o micropénis (6,2 centímetros flácido e 10,9 centímetros em estiramento), o pénis pequeno (en tre 6,3 e oito centímetros em flacidez e 11 e 13 centímetros em estiramento), o pénis normal (entre 8,1 e 11,7 centímetros em flacidez e 13,1 e 17,2 centímetros em estiramento), o pénis grande (entre 11,8 e 13,5 centímetros flácido e 17,3 e 19,4 centímetros em estiramento) e o mega-pénis, com mais do que 13,6 centímetros flácido e mais do que 19,5 centímetros em estiramento.

Existem pénis em Portugal com 1% da população (cerca de 50 mil portugueses) possui um megapénis, e muitos gostariam de o não ter. Já pénis exagerados (cujo perímetro em flacidez ultrapassa os 11,6 centímetros) encontram-se em 4,8% da população masculina (240 mil portugueses).

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